segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

ENQUANTO isso...No mundo dos palhaços inoportunos.


Perdoe-me senhores, essa minha fértil imaginação!
Rio de coisa a toa, eu converso com a minha mão!
Desculpe-me senhoras eu não quis ser engraçado ou engraçadinha...
Vou cuidar com que dizer...o tempo da comédia é de Vossa senhoria..
Não sou engraçada e nem engraçadinha...sou uma humilde palhacinha,
no meio dessa palhaçaria toda!
Vou rir para dentro agora, guardarei um riso,
 no canto da boca e sarcasmo em revesgueio...
E prometo!
Se a imaginação aflorar e as bochechas inflarem?
 Engolirei o riso e rirei  para dentro!!! Só
para dentro!

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Cena aberta





imagem: Anka Zhuravleva


Quando batia em minha janela
nascia um sol dentro da minha cabeça.
Quando falávamos em cavaleiros andantes
notas dissonantes,
descompassos e passos errantes.
Quando falávamos de figuras,
fotos, luz e sons,
o verbo, a palavra e a ação!
Tínhamos ideias quase verdadeiras,
estávamos em cena,
Eu aqui, você aí
na boca da cena,
na improvisação.


Catarina desconectada

imagem Anka Zhuravleva

Na vitrola Ella Friztgerald
Um calor de derreter
Catarina limpava a casa
dançava com os dedinhos,
movia o corpo para frente
e para trás...
Sentiu saudade daqueles tempos,
pela beleza do momento,
eternizado em muitas cenas de cinema.
Catarina sentia saudade daquele tempo,
em que se quer viveu.
Catarina e sua cabeça no passado
ou no futuro.
Apareceu na sala sua avó:
Presta atenção Catarina
as horas partem segundo a segundo.