domingo, 31 de agosto de 2014

Memórias em papel de seda

Pelos olhos vazou o mar
No peito abriu um sertão
Procurou não lembrar
Esqueceu um tanto de coisas
(Subterfúgios da mente).
Ouviu músicas que gostava
Andou com demasiada pressa
Disse que a tristeza não morava
em si.
Prometeu que ficaria bem!
E ficou!
Agora só precisava na
encruzilhada
saber qual era a direção.
Pois havia entendido que a vida era assim,
frágil.


Intangível

Na porta do mundo de Carina havia um aviso:
 "Ao entrar limpe os pés".
Mas há sempre
quem não entenda
o que é sagrado.